just finding myself? actually, trying to understand this damn world.

Friday, August 29, 2008

evanescence - haunted




"Uma pequena garota entre 8 e 9 anos em um vestido branco está andando pelas ruas da vizinhança balançando uma bola vermelha. Enquanto ela se aproxima de uma casa deserta com um aspecto sinistro, sua atenção desvia da bola para a casa. Sem prestar atenção em seus movimentos, a bola bate no meio-fio e ricocheteia na frente da casa. Conforme ela persegue a bola, adquire movimentos não naturais e vai em direção à grande porta frontal. A pequena garota pára por um momento, olha para a casa que agora parece estar encarando-a e, cuidadosamente, entra na casa à procura de sua pequena bola vermelha. Conforme ela lentamente entra no átrio, ela observa a bagunça decadente do que um dia foi obviamente uma bela mansão. Ela fica hipnotizada pelo requintado detalhe de cada centímetro do corrimão da aparentemente interminável escada a sua frente. De repente, seus pensamentos são interrompidos por uma horripilante confusão. Ela se vira para correr até a porta da frente, mas encontra apenas uma parede vazia onde a porta estava. Assustada ela desce correndo para a primeira entrada que vê, tentando desesperadamente encontrar uma saída, mas, a cada virada, o mundo atrás dela muda, por vontade da casa. Assim, encontrar um caminho de volta para o átrio em que ela estava se torna impossível. Aterrorizada, a pequena garotinha se encolhe em um canto, abaixa sua cabeça em suas mãos e começa a chorar. Dez anos depois, a pequena garota acorda em pânico, agora uma jovem mulher... Suja, assustada. Ela está agora vestida com calças pretas, botas de trabalho. Sua pele está pálida e suja. O Sol não ilumina sua carne há uma década. Ela acorda para procurar sua refeição, localizada numa bandeja de prata suja atrás dela, somente o suficiente para se manter viva, assim como todas as manhãs. Foi colocada lá por uma figura que ela apenas pode ver de passagem, por um canto, atravessando uma porta, uma figura que se tornou seu único amigo e seu único ódio. Toda a sua existência se tornou nada mais que perseguir e destruir essa sombra que a mantém ali. Conforme ela o persegue continuamente, dia após dia, ela se perde na dicotomia do seu ser. Essa coisa que a mantém ali, essa pessoa que repetidamente viola sua mente e a observa dormir, se tornou seu único amigo. Se não fosse essa pessoa que restou, ela deixaria de existir. Ela vive apenas para matá-lo. Mas vive somente graças a ele. Todos os dias a casa muda ao seu redor, assim todos os dias ela acorda em um lugar desconhecido. A única coisa constante é ele. Ela escuta o coração dele batendo, ela sente seu cheiro, ela pode apenas imaginar encontrá-lo, mas ele também é a única coisa que ela sabe do amor".

Monday, August 18, 2008

evanescence - snow white queen





mais um dia que chego a são paulo. mais uma viagem, e mais um tempo em que sinto que vou perdendo um pouquinho de mim. a cada instante, lembranças me passam pela mente, vagarosas e trazendo o peso da saudade. aguentar o peso dos conflitos, e ver que todos ao redor vêem em você apenas o reflexo de uma espécie de miserável, perdido, a oclusão da verdade nos olhos dos que me vêem, o pensamento oculto que embaraça a vergonha que sentem, uma vergonha sem sentido por ir contra tudo aquilo que sempre quis e tentei fazer. a dor que mostra a inverdade escondida por detrás, um escrúpulo de atitudes, onde dizem querer apenas o melhor pra mim, que decepções não mais aceitarão e serão gravemente punidas. até mesmos os que não sabem de nada, de repente se fazem e mostram sabedores de tudo. conselhos "sábios" não me faltam, supostas "mão amigas" para me levantar aparecem aos montes. o choro desesperador dos que não sabem o que sou e o que passa por dentro de mim revela na verdade a conseqüência da indiferença que foi dedicada a mim por durante tanto tempo, mas que hoje se mostra real e impiedosa. porquê? para quê tantas lamúrias, para onde irá tamanha distração, utopia relaxante causada pela falsa impressão de ter o poder de mim nas mãos? nunca irei descobrir, assim como nunca saberão de mim, enquanto não tirarem a venda da soberba e da indiferença. um dia o conflito irá de fato eclodir, e não terão mais onde se apoiar, e a ruptura será, de fato, inevitável. espero apenas estar preparado para o dia em que de fato realmente serei eu mesmo. welcome to the dreamer boy's world.

musics: lose control & lacrymosa - evanescence

Thursday, August 14, 2008



all that i'm living for - evanescence
listening when i was writing >>>





o que dizer quando de repente achamos que descobrimos o que queremos da vida? vou fazer hoje uma espécie de ensaio...lógico que não sairei da rotina que tenho ao escrever: apenas despejar tudo no vasto mundo das palavras, sem esperar delas nem um pingo de compreensão.
ao tentar compreender meus pensamentos, dos mais diversos, sempre me surpreendo de repente enterrado num mundo incrivelmente imenso de dúvidas. não, as clássicas questões não me incomodam: "quem sou, pra onde vou, de onde vim, onde achar a melhor cerveja por um preço justo?" apenas tentar me achar, descobrir quais são minhas pretensões , meus anseios, não é tarefa fácil. ainda mais quando existem vários outros opinando e tentando tomar essa difícil tarefa pra si, em vez de nos deixar a sós nesse barco, o que, se é doloroso para os outros e difícil para nos enquanto ainda nos encontramos em alto mar, no final das contas é bem mais valioso porque realmente se encontra o resultado: a nossa verdade. como diz uma música que gosto muito, "all your lies, we not believe, heaven a shine light on me". o que me consola e a parte boa de toda essa história, é que posso ser qualquer coisa, independentemente do que ela seja. saber que posso alcançar meus objetivos, mesmo que incertos, é a única certeza que pode ser tomada como vitória nessa cruzada. mas a inconstância, velha conhecida minha, creio que jamais me abandonará. e com ela vem outra dúvida: será que um dia vou ser alguém?
welcome to the dreamer boy's world!

musics: the setting sun - switchfood // the only one - evanescence // venus doom - him

Wednesday, August 13, 2008

para quem quiser, a música que ouvi enquanto escrevia...



hey galera! here i am. again. estou na faculdade,,,finalmente!! XD depois de tudo o que escrevi aqui, acho que praticamente é minha obrigação afirmar isso! principalmente depois de ter passado tanto tempo para escrever.
mas pra onde eu fui nesse tempo todo?? em que me tornei?? evolui ou regredi, apesar das aparentes premissas que se podem tirar desse fato?? não vou criar conceitos novos para me avaliar, apenas irei seguir em frente com esse turbilhão que, pra variar, se encontra dentro de mim.
estou ouvindo cold agora. saudades desse som, que por durante muito tempo foi um suporte muito grande pra mim. antes de vir escrever, estava lendo e refletindo um pouco sobre tudo o que está acontecendo para mim e comigo também (note que são duas coisas totalmente diferentes,,,). não cheguei a nenhuma conclusão, e não sei se isso é bom ou se é desesperadamente aterrador. fiz o que queria?? muito! feliz com isso??? acho que sim também. se faria tudo de novo?? acho que não, pelo menos não para ir ao ponto a que cheguei. agir sem pensar nas consequências é erro grave, e o cometi repetidamente nesses últimos seis meses. viver apenas dos sentidos e das emoções não é lá uma escolha muito sensata. eu dizer isso seis meses atrás seria totalmente inaceitável, pois estava numa alienação dos sentidos e das vontades de tê-los que consideraria totalmente errôneo dizer não algumas vezes para certas opções que fiz.
muitos acham que para se consertar é necessário apenas mudar, tentar fazer diferente. eu também penso isso, de uma certa maneira. mas estou começando a crer que voltar atrás também é muito positivo. trilhar o caminho de novo, sabendo quais serão as escolhas a serem feitas, e nesse aspecto fazendo diferente, pode de repente ser a melhor opção. refazer creio que está sendo a palavra de ordem do dia. mas diferente de como sempre fiz. antes eu me excluía de tudo, pessoas, lugares, mudava de rumo totalmente para um lugar novo onde ninguém me conhecesse e soubesse o que sou, fiz e quero ser. hoje não dá mais para ter essa atitude. é necessário enfrentar de cara esse desafio que me é proposto, aceitar o que tem que ser feito olhando nos olhos de quem sabe o que passo e, quem sabe, me critica (bem ou mal) e tenta fazer algo a respeito. essa é a diferença. talvez assim eu finalmente possa encontrar meu rumo. mais uma vez, welcome to the dreamer boy's world!

musics: 30 seconds to mars - revolve
cold - just got a wicked
chevelle - straight jacket fashion